Os conceitos de ESG e ODS na prática
Última atualização
30/03/2023
ESG é uma sigla em inglês que se refere a Environmental, Social and Corporate Governance, que em português significa Ambiental, Social e Governança Corporativa. É uma abordagem que busca avaliar o desempenho das empresas em relação à sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e boa governança corporativa.
A avaliação ESG leva em consideração fatores como: as práticas ambientais da empresa, seu impacto social e a qualidade de sua governança corporativa. Isso inclui a forma como a empresa gerencia seus riscos e oportunidades, como ela se relaciona com seus trabalhadores, clientes, fornecedores e comunidades, e como ela toma decisões e se comunica com seus acionistas.
A abordagem ESG é cada vez mais utilizada por investidores e empresas que buscam promover a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável a longo prazo. As empresas que adotam práticas ESG são consideradas mais atraentes para investidores conscientes, pois são vistas como mais preparadas para enfrentar desafios futuros e como mais responsáveis em relação ao meio ambiente e à sociedade.
Quando surgiu o termo ESG?
O termo ESG foi popularizado em meados dos anos 2000 como uma forma de unificar esses conceitos e fornecer uma estrutura mais abrangente para avaliar o desempenho das empresas em relação aos critérios de sustentabilidade. Desde então, a abordagem ESG vem ganhando cada vez mais relevância, tanto entre investidores quanto entre empresas, como uma forma de promover a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável a longo prazo.
ESG e ODS são sinônimos?
Não! ESG e ODS são conceitos complementares e fortemente interligados, mas com direcionamentos diferentes.
O conceito de ESG está focado em condutas Ambientais, Sociais e de Governança de um fundo, empresa ou organização, inclusive as não governamentais.
Em contrapartida, a ideia dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável vai além dos limites organizacionais. A proposta é que todo o planeta adote as práticas como um compromisso global para o futuro.
Entretanto, quando pensamos no posicionamento corporativo, é fácil enxergar a sintonia entre os princípios dos ODS e da estratégia de ESG. Podemos até dizer que empresas orientadas pela prática da ESG incorporam, com mais facilidade, a contribuição com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável — e vice-versa.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um conjunto de 17 metas globais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015. Esses objetivos são destinados a orientar os esforços dos países para o desenvolvimento sustentável até o ano de 2030. Os 17 ODS são:
1. Erradicação da pobreza
2. Fome zero e agricultura sustentável
3. Saúde e bem-estar
4. Educação de qualidade
5. Igualdade de gênero
6. Água limpa e saneamento
7. Energia limpa e acessível
8. Trabalho decente e crescimento econômico
9. Indústria, inovação e infraestrutura
10. Redução das desigualdades
11. Cidades e comunidades sustentáveis
12. Consumo e produção sustentáveis
13. Ação contra a mudança global do clima
14. Vida na água
15. Vida terrestre
16. Paz, justiça e instituições eficazes
17. Parcerias e meios de implementação
Esses objetivos são interconectados e abrangem questões ambientais, sociais e econômicas. A realização dos ODS requer ações coordenadas por governos, setor privado e sociedade civil em nível local, nacional e global.
Como aplicar ESG e ODS na prática?
Para aplicar ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) e ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) na prática, as empresas podem adotar diversas iniciativas em diferentes áreas. Algumas sugestões incluem:
Ambiental (E): adotar práticas sustentáveis em relação à gestão de resíduos, uso de energia e recursos naturais, mitigação de emissões de gases de efeito estufa e preservação da biodiversidade.
Social (S): implementar políticas para a promoção da diversidade, igualdade de gênero, saúde e segurança do trabalho, desenvolvimento de comunidades locais e direitos humanos.
Governança (G): adotar medidas para garantir transparência, ética e responsabilidade nas operações da empresa, incluindo ações como combate à corrupção, gestão de riscos e compliance.
ODS: alinhar as práticas da empresa aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, buscando contribuir para o alcance de metas como erradicação da pobreza, combate à mudança climática, promoção da saúde e da educação.
Algumas iniciativas práticas que as empresas podem adotar incluem:
Realizar auditorias e avaliações de impacto para identificar riscos e oportunidades em relação aos critérios ESG e ODS;
Desenvolver políticas e procedimentos para garantir a transparência e a prestação de contas em relação aos critérios ESG e ODS;
Investir em tecnologias limpas e eficientes, como energia renovável, eficiência energética e sistemas de gestão ambiental;
Desenvolver programas de treinamento e capacitação para funcionários e partes interessadas sobre questões relacionadas a ESG e ODS;
Colaborar com outras empresas, ONGs e órgãos governamentais para promover iniciativas conjuntas relacionadas a ESG e ODS;
Medir e relatar regularmente o desempenho da empresa em relação aos critérios ESG e ODS;
A interface entre ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) e ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) é muito importante, pois os dois conceitos estão intimamente relacionados. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, que estabeleceu os 17 ODS, reconhece a importância da promoção de práticas sustentáveis em empresas e organizações como um meio de alcançar esses objetivos.
Os ODS são uma agenda global que visa garantir um futuro mais sustentável para todos. As empresas podem contribuir para o alcance desses objetivos através da adoção de práticas sustentáveis em relação ao meio ambiente, às comunidades em que operam e ao próprio negócio. Por exemplo, a adoção de tecnologias limpas pode ajudar a empresa a contribuir para o ODS 7 (Energia Limpa e Acessível), enquanto políticas de igualdade de gênero podem contribuir para o ODS 5 (Igualdade de Gênero).
Por outro lado, a adoção de práticas sustentáveis em empresas também pode levar a uma maior adesão aos critérios ESG. Isso significa que as empresas podem atender aos critérios ESG de forma a alinhar seus objetivos aos ODS. Por exemplo, uma empresa que implementa políticas de diversidade e inclusão pode atender ao critério social (S) do ESG, enquanto também contribui para o ODS 10 (Redução das Desigualdades).
Em resumo, a interface entre ESG e ODS é forte e a adoção de práticas sustentáveis pode ajudar as empresas a contribuir para o alcance dos ODS, enquanto também atendem aos critérios ESG.
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Permissão de Trabalho
Última atualização
23/03/2023
Análise de Riscos - APR?
A APR é obrigatória e prevista em diversas Normas Regulamentadoras (NRs), tais como, a NR-18 Construção Civil, NR-33 Espaços confinados, NR-35 Trabalho em Altura, entre outras.
Como o próprio nome sugere, a APR – Análise Preliminar de Riscos é um formulário utilizado para avaliar todos os riscos que antecedem uma determinada atividade, e propor medidas de controle.
Quem deve emitir a APR?
A APR poderá ser emitida por profissional da área de segurança, pela CIPA, pelo coordenador ou líder, ou dependendo da atividade, pelo trabalhador qualificado para esse fim.
Qual é o formulário da APR?
As NRs não trazem nenhum modelo específico de formulário para APR, podendo a empresa ficar livre para formatar o documento conforme sua necessidade. Mas, atenção: independente do modelo, o documento deverá trazer, no mínimo, os seguintes itens:
Equipe de elaboração;
Descrição da tarefa;
Etapas da tarefa;
Definição de perigo;
Consequências;
Medidas de Controle.
Por final, o mesmo deverá ser assinado por todos que serão envolvidos na tarefa.
A APR deve ser instrumento de conscientização. Os trabalhadores que fazem parte da tarefa precisam ser consultados para coleta de dados e orientados sobre o detalhamento da realização das tarefas. Trazer as informações em formulário não é somente para cumprir a legislação. A APR é um documento dinâmico e uma excelente ferramenta para os processos de segurança do trabalhador.
O que é PET?
A sigla PET significa: Permissão de Entrada e Trabalho. A emissão desse documento é solicitada quando há necessidade de realização de trabalho em espaço confinado, tratado pela NR-33. A emissão deste formulário é obrigatória, principalmente para manter o controle de entrada, e restrição de trabalhadores no local da atividade.
Quem deve emitir a PET?
A PET deverá ser emitida pelo supervisor de entrada, conforme determina o subitem 33.3.4.5 da norma regulamentadora mencionada acima.
Qual é o formulário da PET?
De acordo com a NR-33, subitem 33.2.1, toda e qualquer entrada e trabalho em espaços confinados deve ser precedida da emissão da PET.
Diferente da APR, podemos consultar um modelo específico de PET no ANEXO II da NR-33.
A PET adotada pela organização deve conter, no mínimo, os seguintes campos:
a) identificação do espaço confinado a ser adentrado;
b) objetivo da entrada;
c) perigos identificados e medidas de controle, incluindo o controle de energias perigosas, resultantes da avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de Riscos, em função das atividades realizadas;
d) perigos identificados e medidas de prevenção estabelecidas no momento da entrada;
e) avaliação quantitativa da atmosfera, imediatamente antes da entrada no espaço confinado;
f) relação de supervisores de entrada, vigias e trabalhadores autorizados a entrar no espaço confinado, devidamente relacionados pelo nome completo e função que irão desempenhar;
g) data e horário da emissão e encerramento da PET; e
h) assinatura dos supervisores de entrada e vigias.
E não para por aí: a NR-33 traz muitos detalhes de como a PET deve ser emitida, quais os requisitos deve atender, validade, prazo para arquivamento etc.
Vale ressaltar que os espaços confinados não foram destinados à ocupação humana, por ter meios limitados de entrada e saída. Nestes locais, os perigos são mais atenuantes, portanto, exigem maior atenção e conscientização de todos os envolvidos.
O que é PT?
A Permissão de Trabalho é indicada para controlar o acesso às áreas de trabalho que possuem risco elevado. Ela é precedida da APR, ou seja, antes da emissão da PT, já deve ter sido elaborada a APR.
Pode ser utilizada também para proibir ou restringir trabalhos e equipamentos que poderiam causar acidentes em áreas de risco, como por exemplo, equipamento que gera emissão de fagulhas trabalhando em um ambiente com gás inflamável.
Os ambientes com risco elevado podem ser, ou conter atividades que demandam a emissão da PT, conforme normas regulamentadoras. Por exemplo:
Locais com trabalho a quente;
Movimentação ou içamento de cargas não rotineiros;
Locais com área classificada;
Trabalho em ambientes de escavações;
Trabalho com produtos químicos perigosos;
Trabalho em ambientes com explosivos ou gases;
Trabalhos realizados em altura;
Quem deve emitir a PT?
A PT deverá ser emitida pelo responsável pela autorização da permissão, e deverá estar acessível no local de execução da atividade. Ao final da atividade, a PT deverá ser encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.
Qual é o formulário da PT?
A PT deve conter:
Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
As disposições e medidas estabelecidas na APR;
E a relação de todos os envolvidos na atividade.
Vale ressaltar que a PT tem validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno ou à jornada de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
Resumo da Diferença entre APR, PET, e PT
Para facilitar a compreensão, de forma resumida: a APR (análise preliminar de risco) é uma das fases da PT (permissão de trabalho). Enquanto a APR visa uma análise com antecedência e detalhada para maior controle e programação do trabalho de risco, a PT é um documento que evidencia a execução do trabalho e visa controlar trabalhadores autorizados, por determinado tempo durante o trabalho em área de risco.
Já a PET – Permissão de entrada e trabalho é um formulário parecido com a PT, mas precisamos entender que tecnicamente, devemos seguir todas as diretrizes da NR-33, uma vez que a NR traz um modelo de formulário e tem informações específicas.
Ficou claro a diferença?
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Diálogo Diário de Segurança - DDS
Última atualização
16/03/2023
Explanamos na publicação anterior ferramentas tecnicamente simples, mas que fazem toda a diferença na hora de fazer o diagnóstico de como está a cultura de segurança da empresa. Falamos também da relação dos quase acidentes com a construção de um acidente conforme a pirâmide de Frank Bird.
Com esses indicadores em mãos, podemos abrir espaço para grandes temas de Diálogos de Segurança.
Mas, primeiramente vamos entender?
De acordo com o dicionário, a palavra Diálogo significa: “fala em que há a interação entre dois ou mais indivíduos; colóquio, conversa”.
Sabendo ao pé da letra deste significado, podemos refletir: estamos no momento do DDS abrindo espaço para uma discussão ou troca de ideias?
O treinamento é sim, uma ferramenta crucial para mudança de cultura. Mas temos que tomar cuidado para não confundir um treinamento com este momento do diálogo, que deve ser uma via de comunicação de mão dupla.
Para que o Diálogo de Segurança não seja confundido com um treinamento, ou vire um monólogo, vamos trazer algumas dicas para te direcionar:
Dividir com os trabalhadores os resultados dos QUASE ACIDENTES:
Se alguma situação pode ter gerado um potencial de quase acidente, ela precisa ser compartilhada com os trabalhadores. É importante saber se eles já vivenciaram algo parecido, e trocar informações relevantes para a prevenção;
O Diálogo costuma se estabelecer diariamente. Sugira que a cada dia, um trabalhador diferente possa trazer um tema a ser compartilhado:
É importante que eles saibam que neste momento pode ser compartilhado qualquer tema que possa ser incomum a todos, e que a empresa valoriza o CUIDADO ATIVO em cada encontro.
O tempo é curto. Então, se puder definir o melhor horário, escolha os primeiros 15 minutos do turno que irá iniciar:
Priorizar o primeiro horário do turno com um olhar de segurança contribui para uma mudança e tanto. Assim, o trabalhador passa a ter uma atitude mais segura ao longo do dia, e demonstra o valor/importância daquele momento inicial do expediente de trabalho.
Como já citamos, cada empresa está construindo um nível de cultura de segurança, e cada evolução é particular:
O Diálogo Semanal de Segurança é uma ferramenta com menor frequência, mas também pode ser utilizada inicialmente até a adaptação da comunicação se tornar diária.
Por fim, a última dica é: mantenha a constância e registre tudo.
Nenhuma mudança de cultura para construção de valores é fácil. Estamos lidando diariamente com seres humanos que possuem suas crenças, suas particularidades, e todos precisam ser respeitados. É por isso que esse espaço para diálogo se torna realmente um momento de amadurecimento de cultura, de troca de experiências, que com o passar do tempo só tende a evoluir.
Dessa forma, se consegue construir um conjunto de preceitos preventivos e maneiras práticas para sua aplicação no dia a dia. Por essa razão, se constitui em uma importante ferramenta para o desenvolvimento de uma cultura de segurança na empresa.
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Zero Acidentes
Última atualização
08/03/2023
Muitas empresas investem em condições melhores para que seus trabalhadores possam desempenhar suas atividades com segurança. mas, mesmo assim, os acidentes continuam acontecendo: um tropeço, uma batida contra, uma proteção removida para um desenrosco... E pronto! Lá está o indicador nos mostrando que ainda há algo a ser melhorado.
Nesta publicação, iremos direcionar vocês a entenderem que o acidente não acontece: ele é construído, através de ações comportamentais que se não forem corrigidas a tempo, podem sim sair de um quase acidente, e atingir o topo da pirâmide de Frank Bird.
A Pirâmide De Bird sugere que acidentes fatais, acidentes, lesões e pequenos incidentes possuem uma lógica constante e proporcional.
A razão é a seguinte: 1-10-30-600. Ou seja, a cada 600 pequenos incidentes, 30 lesões ocorrerão. A cada 30 lesões, 10 acidentes surgem. E por fim, a cada 10 acidentes, 1 fatalidade ocorre.
Cada dia sem a ocorrência de acidentes do trabalho é uma conquista importante, pois abre o caminho para se atingir uma semana, um mês e um ano de trabalho seguro. As bases da cultura prevencionista precisam estar presentes no dia a dia, e serem mapeadas através de indicadores.
Abaixo temos três dicas importantes que vão te ajudar a alcançar essa meta:
Comece a mapear as bases da pirâmide de Frank Bird e construa a pirâmide da sua empresa. Conte com o apoio da CIPA, dos gestores e se possível de um grupo que vai te ajudar. Mapear e corrigir os quase acidentes são extremamente importantes, para que eles não se tornem acidentes.
Cuidado ativo
Cuidar de si, cuidar do outro, e se deixar cuidar. Em todos os níveis hierárquicos a informação sobre segurança deve ser prioridade!
Curva de Bradley
A Curva de Bradley se propõe a avaliar a maturidade de segurança da empresa, e a ajudá-la a entender os esforços necessários de melhoria de segurança e de evolução do nível de trabalho em equipe, proatividade e comprometimento de seus trabalhadores.
A ferramenta é muito simples e mostra os quatro estágios do amadurecimento da cultura de segurança organizacional.
A curva demonstra que a taxa de acidente diminui conforme a evolução da maturidade de segurança dentro da empresa.
Claro que para chegar ao estágio de interdependência, a estrada é longa, e necessita da implantação de vários ingredientes que devem ser inseridos ao longo do tempo, tais como: liderança, estrutura, processos e atividades.
Treinamento
Treinamento é investimento. Já ouviu falar? Fortalecer a cultura de segurança por meio do cuidado ativo é evoluir em segurança através de treinamentos, campanhas, educar os trabalhadores, os gestores, os supervisores, conforme técnicas que podem ser utilizadas para conscientizar e mudar um padrão de comportamento, com isso, temos o poder de transformar nosso resultado.
É claro que o importante não são os rótulos, não é isso que estamos defendendo aqui!
Estamos defendendo formas de avaliar a maturidade de segurança, para conseguir elevá-la ao longo do tempo.
E para isso não há uma receita de bolo pronta. Cada empresa precisa ser unicamente avaliada. Portanto, conte sempre com um serviço de segurança especializado e que tenha propriedade para falar sobre o assunto.
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